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11 de agosto: Dia nacional de luta em defesa da democracia

Esta quinta-feira, dia 11 de agosto, será um dia de luta em defesa da democracia, do processo eleitoral e de eleições livres. Por todo o país acontecerão manifestações convocadas por centrais sindicais, movimentos sociais e populares, pelo movimento estudantil e por organizações da sociedade civil para frear os avanços e ameaças autoritárias do governo Bolsonaro.

A Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) é uma das mais de 200 entidades que assina a “Carta às Brasileiras e aos Brasileiros em Defesa do Estado Democrático de Direito”, elaborada pela Faculdade de Direito da USP e que será lida na data, e estará presente nos atos marcados para o dia em diversas cidades do Brasil.

“Estaremos nas ruas falando pelo povo brasileiro e pela classe trabalhadora em defesa da democracia. Este ano é fundamental na luta para elegermos representações que sejam a favor da voz e dos direitos do povo, e não do silenciamento e da violência”, afirma Arielma Galvão dos Santos, secretária-adjunta de Políticas Educacionais da CTB.

Além disso, ela lembra o aumento da fome e da miséria no país: “O Brasil voltou para o mapa da fome, o povo brasileiro está sem comida no prato e nós estamos, infelizmente, tendo que lidar novamente com esse fenômeno social. É preciso lutar pela segurança alimentar”, defende.

A educação também tem sido uma das frentes mais atacadas pelo governo Bolsonaro. Laura Rodrigues, diretora da CTB Jovem em São Paulo, relembra o papel histórico que o movimento estudantil teve na redemocratização: “Os estudantes sempre foram linha de frente na luta pela democracia do nosso país, assim como na luta pelo investimento em educação, pela vacina e contra a fome”.

Ela menciona o caráter simbólico da data e a retomada dessa tarefa pela atual geração: “A realização de atos em defesa da democracia no dia do estudante é uma necessidade. Não estava em nossos planos, mesmo com uma democracia jovem e em construção, precisar defender não só a sua manutenção, mas a sua existência”, comenta.

“Queremos falar, nesse dia do estudante, sobre educação, sobre investimentos em ciência e tecnologia, sobre acesso e permanência estudantil, mas, para isso, é necessário pautar a necessidade de um país onde o povo tenha voz, e isso passa pela defesa da democracia”, conclui.

Em São Paulo (SP), a concentração para o ato em defesa da democracia acontece às 10 horas da manhã no Largo de São Francisco. Em  Florianópolis (SC) serão dois eventos: às 10h, no Auditório da Reitoria da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), acontece a leitura da Carta e às 17h  um ato na Praça da Alfândega.

Fonte CTB

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