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INPC fica em 5,38%

O IBGE divulgou nesta quarta-feira, 12 de março, a variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) nos últimos doze meses. Entre fevereiro de 2013 e fevereiro de 2014, o percentual da variação foi de 5,38%. Este índice serve como referência para o reajuste anual necessário para compensar as perdas salariais dos trabalhadores. A partir da divulgação do percentual, os sindicatos patronais devem fazer suas contrapropostas ao piso proposto pelos SindFar/SC para os farmacêuticos.

O índice nacional é uma média da variação de custos como produtos alimentícios, transporte, moradia e energia elétrica em dez regiões metropolitanas do país, além de Brasília e dos municípios de Goiânia e Campo Grande durante os últimos doze meses. No entanto, Santa Catarina, onde alguns destes custos costumam ser superiores à maioria dos estados brasileiros, não está entre as regiões pesquisadas para definição do INPC.

Trabalhador catarinense gasta mais

Para se ter uma ideia, a cesta básica em Florianópolis no mês de fevereiro foi considerada a mais cara do país, segundo pesquisa do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos). O kit com itens básicos de alimentação custa R$ 330,75 na capital catarinense. Em segundo e terceiro lugar, ficam Vitória(ES) e São Paulo, onde a cesta básica custa R$ 328,43 e R$ 325,35, respectivamente. Ainda de acordo com o DIEESE, para dar conta das obrigações financeiras mensais, o salário mínimo do trabalhador em Florianópolis deveria ser de R$ 2.778,63.

A presidente Fernanda Mazzini observa que o INPC é uma representação mínima das perdas salariais e, portanto, não contempla o avanço salarial que os farmacêuticos merecem. “Vamos continuar reivindicando aos sindicatos patronais um percentual superior de reajuste, com ganho real para todos os farmacêuticos”, afirma.

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