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fev

Negociação Salarial enfrenta resistência Patronal

A primeira rodada de negociação da convenção coletiva deixou claro que avançar nas conquistas salariais e nos benefícios sugeridos na pauta de reivindicações não será facil e dependerá da mobilização de todos os farmacêuticos. A reunião do SindFar com os sindicatos patronais do comércio aconteceu nesta segunda-feira, dia 22 de fevereiro, na sede da Fecomércio, em Florianópolis.

Além da presidente do SindFar, Caroline Junckes, da diretora Fernanda Mazzini e da assessoria jurídica do SindFar, compareceram ao encontro representantes do Sindicato Varejista de Florianópolis, do Sistema Sincofarma e do Sindicato do Comércio Varejista do Oeste Catarinense. A reivindicação salarial do SindFar chegou a ser ironizada por alguns representantes, sinalizando indisposição em aceitar a proposta dos farmacêuticos catarinenses.

Respeito e valorização

A convenção coletiva é o instrumento que regulamenta as relações de trabalho dos farmacêuticos do setor privado, como jornada de trabalho e reajuste de salário, dentre outros benefícios. Todos os anos, a proposta construída pelo SindFar é aprimorada pelos colegas nas assembleias antes das reuniões com os sindicatos patronais. É documento onde os farmacêuticos materializam os desejos por um salário melhor e condições mais dignas de trabalho.

Neste ano, a pauta prevê reajuste do piso dos farmacêuticos para R$ 2,3 mil, conforme o desejo da maioria dos profissionais que participaram das assembleias presenciais e virtuais entre novembro de 2009 e janeiro de 2010.

Historicamente, o processo de negociação é longo e demanda diversas rodadas. É o momento dos representantes dos profissionais (o SindFar) apresentar a pauta construída pela categoria e defendê-la junto aos patrões. Para o SindFar, a valorização do trabalho farmacêutico é peça fundamental na luta pelo reconhecimento e transformação da farmácia em estabelecimento de saúde, infelizmente ainda enfrentamos como na negociação deste dia 22 empresários com gigantescas dificuldades de reconhecer o valor do trabalho farmacêutico, alguns até duvidando de nossa capacidade intelectual (burros foi a expressão usada na mesa de negociação).

O processo junto ao Tribunal Regional do Trabalho já foi instalado, onde caso frustre as negociações sera julgado nosso dissidio, no entanto o Sindfar insistira no processo de negociação, pois acreditamos na justeza de nossas propostas bem como na capacidade de negociação de uma expressiva parcela de representante do patronato.

érias limitações na compreensão do papel de negocio que possuem Trabalha contra a valorização do farmacêutico quem se opõe à RDC 44 e quem rechaça sistematicamente a proposta da categoria. E quase sempre, esses atores são os mesmos. Esperamos uma postura de respeito à proposta da categoria e o reconhecimento do papel do farmacêutico.

 

Conhecer, Defender e Divulgar nossas reivindicações

Uma nova rodada foi agendada para o dia 22 de março. Até lá, é preciso que os farmacêuticos façam de nossa pauta de reivindicação um instrumento de luta, conheça, defenda e divulgue nossas reivindicações. No site do SindFar, é possível consultar a íntegra do documento.

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