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abr

Piso do comércio (exceto Itajaí) sobe 9,2%

Encerrada a negociação do Acordo Coletivo de Trabalho dos farmacêuticos do comércio para as regiões de Florianópolis, Criciúma, Tubarão, Joinville, Oeste Catarinense e Vale do Itajaí. O piso dos profissionais que atuam nas farmácias e drogarias da maior parte do Estado subirá para R$ 2.550,00 um reajuste de 9,2%. Os profissionais que já ganham acima do piso terão aumento equivalente ao INPC (7,68%). Os mesmos percentuais serão aplicados ao auxílio-creche.

O resultado final da negociação obteve os avanços possíveis, na avaliação da presidente Fernanda Mazzini (Nanda)j. Na primeira rodada, os patronais falaram em reajustar os salários em 7,68% parcelado em três vezes. No final, aceitaram conceder 1,52% de ganho real. "Ainda falta muito pra alcançar o piso que o farmacêutico merece. Precisamos de suscessivos reajustes com ganho real expressivo para que o salário da categoria suba substancialmente", afirma Nanda.

O termo do acordo segue agora para homologação junto à Delegacia Regional do Trabalho e deve ser publicado a partir de maio. As empresas já podem reajustar os salários retrativo a 1º de março na próxima folha de pagamento.

 

Confira os reajustes salariais do comércio nos últimos anos

2014/2015 – INPC + 1,52%
2013/2014 – INPC + 0,62%
2012/2013 – INPC + 6,13%
2011/2012 – INPC + 2,87%
2010/2011 – INPC

 

Em Itajaí, reajuste será de 8%

 

O piso dos farmacêuticos da região de Itajaí também deve ser fechado em breve. Pela primeira vez desde que negocia separadamente dos demais patronais, a proposta da regional é mais baixa que no restante do Estado: 8%. O percentual será pago a todos os profissionais, incluindo os que já ganham acima do piso, e também será aplicado sobre o auxílio-creche. Com o aumento, todos os farmacêuticos que atuam nas farmácias e drogarias da região passarão a ganhar R$ 3.044,82.

Depois de quatro anos recebendo ganhos reais a partir de 3% (em 2011 o reajuste além do INPC foi de 13,64%), os farmacêuticos terão apenas 0,32% de ganho real. Segundo o patronal, os proprietários de farmácias e drogarias da região alegaram não encontrar condições neste ano para conceder reajustes semelhantes aos dos anos anteriores.

 

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