19
jun

Proposta da indústria é 7% de reajuste. SindFar rejeita.

A diretoria do SindFar não aceitou a proposta da indústria para o reajuste salarial dos farmacêuticos. As empresas do setor, que tem o piso salarial mais baixo entre todas as convenções da categoria do estado, ofereceu 7% (menos de R$ 100). Apesar de o percentual ser superior ao oferecido nos últimos anos, quando apenas o INPC era considerado pelos patronais, o SindFar considera que a correção necessária é bem maior.

A presidente Fernanda Mazzini solicitou ao representante do setor (indústria química, farmacêutica, de arroz, carne e derivados) que levasse aos patronais uma nova proposta: que o novo piso fique o mais próximo possível de R$ 1.800. A resposta deve chegar nos próximos dias. “Há tempos que a convenção dos farmacêuticos da indústria não conta com ganho real. Os patronais precisam ser razoáveis para que possamos evoluir mais na negociação”, argumenta Fernanda.

Resumo da negociação com a indústria

O SindFar apresentou na mesa de negociação a proposta definida pelas assembleias: R$ 2.600,00. A assessoria jurídica que representa a Fiesc declarou o valor inviável. Então, o SindFar solicitou minimanente o alinhamento ao piso acordado para o comércio: R$ 1.950.00. O representante dos patronais também rejeitou sistematicamente a proposta. Afinal, a presidente Fernanda Mazzini apresentou uma proposta derradeira: no mínimo, R$ 1.850,00, o valor definido para os hospitalares. Os patronais rejeitaram e ofereceram 7%. SindFar não aceita e reivindica que piso se aproxime ao máximo de R$ 1800.

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