09
nov

SindFar convoca farmacêuticos à Greve Geral contra a PEC da Morte, terceirizações e outros arrochos trabalhistas

Nesta sexta-feira, 11 de novembro, as categorias de trabalhadores/as realizam mobilizações em todo o Brasil em resistência contra as retiradas de direitos. O SindFar conclama os farmacêuticos a lutarem junto com as outras categorias contra a PEC 241 (que no Senado é PEC 55), as terceirizações e outras medidas que dilapidam direitos trabalhistas. Entre as 13h e 15h, representantes do sindicato estará presente em frente à Assembleia Legislativa de Santa Catarina (R. Dr. Jorge Luz Fontes, 310), distribuindo material informativo e conversando com a população.

A greve é um direito garantido pela Constituição Federal a todos/as os/as trabalhadores/as como forma de pressão. A mobilização de 11 de novembro é chamada por diversas centrais sindicais para lutar contra os cortes de direitos previstos por projetos de lei em tramitação na Câmara e no Senado. Para garantir que a categoria farmacêutica possa participar das atividades que estarão acontecendo em suas cidades sem prejuízos, o SindFar antecipou ao CRF/SC que podem haver ausências nas farmácias, hospitais e outros locais de trabalho farmacêutico. O sindicato orienta os colegas de todos as cidades de Santa Catarina a comunicarem previamente a ausência por meio do formulário online disponível no site do Conselho. Como comprovação, os colegas podem anexar o ofício enviado ao CRF/SC (veja aqui).

 

Por que lutar

Disfarçada de medida de contenção de gastos, a Proposta de Emenda à Constituição 241 aprovada na Câmara e que passou a tramitar no Senado como PEC 55, prevê o congelamento dos gastos com saúde e educação e nos demais setores públicos no Brasil por 20 anos, setores fundamentais para a classe trabalhadora e que já são subfinanciados atualmente. "com aprovação desta PEC, estima-se uma perda de R$ 400 bilhões de reais nos próximos 20 anos para o SUS. E ao lado desta PEC, o governo estuda a criação de Planos de Saúde Populares para substituir o SUS, num flagrante desrespeito à Constituição, já que a Carta Magna reconhece a Saúde como Direito de Todos e Dever do Estado", denunciam dezenas de entidades do movimento social.

A população trabalhadora também se mobiliza contra a Reforma Previdenciária, que, ao aumentar o tempo de aposentadoria penaliza principalmente as mulheres; e a  Reforma Trabalhista coloca em sério risco garantias da CLT e a própria convenção coletiva dos trabalhadores.

 

Imprima seu cartaz

cartaz_sindfar_a4_cor cartaz_sindfar_a4_preto1 cartaz_sindfar_a4_preto2

 

Leia também

SindFar solicita aos senadores que votem NÃO à PEC da Morte

Compartilhe a notícia