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SindFar reivindica melhor formação para o farmacêutico

O SindFar sugeriu a adaptação do curso de Farmácia para formar um profissional farmacêutico mais consciente dos seus direitos como trabalhador e do seu papel como profissional de saúde. A diretora Fernanda Mazzini fez a reivindicação durante a primeira reunião do colegiado do curso de Farmácia da UFSC no dia 11 de março.

O curso de Farmácia é o maior da UFSC e de Santa Catarina, com cerca de 700 alunos matriculados. Por abranger diferentes áreas de conhecimento e atuação, conta com um colegiado composto por diferentes departamentos e organizações. Integram o colegiado os departamentos de Análises Clínicas, Ciências Farmacêuticas, Ciência e Tecnologia de Alimentos, Bioquímica, Farmacologia, Química, Microbiologia, Imunologia e Parasitologia, Patologia, representantes de professores, alunos e associações da classe farmacêutica. Entre suas atribuições, está a competência para propor, aprovar e acompanhar o currículo do curso.

Para a diretora Fernanda Mazzini, é preciso que o currículo considere a preocupação com a formação humana do farmacêutico e que desenvolva conhecimento sobre direito e legislação em outras disciplinas além de deontologia farmacêutica. “Precisamos que a faculdade forme profissionais que se reconheçam como agentes capazes de intervir positivamente na saúde da população e que tenham conhecimento sobre a sua condição de trabalhador”, afirmou.

A presidente do Conselho Regional de Farmácia Hortência Tierling concorda. Segundo Hortência, a falta de conhecimento é responsável por diversos processos éticos que os farmacêuticos enfrentam no CRF-SC.

O tema deve ser retomado na próxima reunião, marcada para o dia 8 de abril.

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