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fev

Ministro homologa resolução do CNS que reforça importância do farmacêutico nos hospitais

"Todo estabelecimento de saúde que presta assistência hospitalar, também realiza a assistência e atenção farmacêutica aos pacientes internados e, portanto, independente do porte deve seguir as normativas vigentes referentes a tal atividade". A afirmação está expressa na Resolução 565 do Conselho Nacional de Saúde, aprovada pelos conselheiros no ano passado e assinada pelo ministro da saúde, Ricardo Barros neste mês de fevereiro.

A homologação da resolução pelo ministro é resultado da pressão pelo reconhecimento do profissional farmacêutico e uma vitória importante para os colegas que trabalham ou pretendem atuar nos hospitais, já que o documento reconhece a farmácia hospitalar como unidade que presta serviços de "assistência farmacêutica, dirigida exclusivamente por farmacêutico" e reitera as legislações e resoluções vigentes sobre esta atividade.

O reconhecimento do farmacêutico enquanto figura central do tratamento medicamentoso, um dos processos mais relevantes para a recuperação da saúde dos pacientes, é uma luta constante do Sindfar. No ano passado, depois de receber informações sobre demissões nos hospitais com menos de 50 leitos, o SindFar enviou ofício à Federação dos Hospitais de Santa Catarina reiterando a importância do profissional farmacêutico nas instituições hospitalares.

"O número de leitos não é o único parâmetro para se atribuir ao hospital sua complexidade, de modo que encontramos unidades com 100, 150 leitos de baixíssima complexidade e risco, onde a atuação do profissional farmacêutico é voltada para a avaliação farmacoterapêutica do paciente e controle do uso racional de medicamentos, bem como para a administração das farmácias. Por outro lado, podemos encontrar hospitais com 30, 40 leitos de altíssima complexidade, com unidades de pronto atendimento, urgência e emergência, terapia intensiva e procedimentos cirúrgicos de alto risco e complexidade", escreveu a presidente Fernanda Mazzini, em ofício, que destacou ainda a responsabilidade farmacêutica na gestão dos medicamentos, avaliação de interação medicamentosa, uso racional e seguro desses produtos e muitos serviços voltados para o acompanhamento farmacoterapêutico dos pacientes. Leia a íntegra do ofício.

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